A Catarina Meireles, do 11.º VA, elaborou um texto de opinião capaz de melhorar a auto-estima dos portugueses, como poderá verificar quem se aprestar a ler as palavras que se seguem.
Podemos não ser os mais ricos, nem os mais desenvolvidos, mas somos os mais felizes de toda a Europa, diz um estudo feito pela Universidade de Cambridge. Dos 50 países que constituem a Europa, Portugal foi distinguido uma vez mais, não só como o mais feliz, mas também como o mais amigável e acolhedor de todos.
É de facto irregular ouvirmos falar bem de Portugal, seja vindo de fora ou de dentro. No entanto, a condição socioeconómica dum país cada vez o define menos. Desta vez, o que se destaca são os valores dos portugueses.
Em primeiro lugar, acolhemos e ajudamos quem mais precisa da nossa ajuda. Somos capazes de oferecer um lar e uma família que nenhum dinheiro do mundo pode comprar.
Um exemplo muito recente que o comprova é o voluntariado de famílias portuguesas, em geral, de classe média, para acolher refugiados que fugiram da Guerra da Síria. Estas famílias oferecem-lhes apenas um pouco da sua estabilidade, paz, amor, elementos capazes de mudarem as suas vidas e lhes oferecerem uma oportunidade de recomeço.
Outro facto que contribui para esta distinção é o facto de saudarmos e cumprimentarmos todos. Um exemplo do dia-a-dia pode comprová‑lo: quando passamos por alguém na rua, cumprimentamos quem quer que seja a pessoa, o vizinho, o conhecido da nossa mãe. Desde o «bom dia», o «boa tarde», aos abraços ou até aos «2 beijinhos».
Conclui-se assim que a simpatia e a amizade têm feito parte da história e da educação dos portugueses. Nós, que também o somos, não o percebemos, mas, quando somos comparados com outros povos europeus, salientam-se estes valores fundamentais duma «casa portuguesa».
Catarina Meireles