Bem-vindos. Neste blogue, têm lugar textos da autoria de membros da comunidade educativa da Escola Secundária de Vilela e apontamentos diversos sobre livros e literatura.

27
Jan 16

 

A reflexão de hoje é feita com as palavras da Débora Almeida, do 11.º VD, que aqui nos deixa o seu texto de opinião.

 

Provavelmente sem hesitar e sem colocar em questão, todos concordariam comigo que saber viver e saber como levar a nossa vida pelo caminho mais certo não é fácil. É necessário algo que nos motive, algo que nos faça querer esta vida mais do que tudo, e a isso eu designo de sonho.

O sonho é tudo aquilo em que depositamos os nossos desejos, é a expectativa de que acordar amanhã valerá a pena. Dizem que o amor move montanhas, mas, a meu ver, o sonho fá-lo mas de uma forma mais intensa, leva-nos ao propósito de passar algo de impossível a possível; sem o sonho, não conseguiríamos mostrar quem somos, nem pensar no amanhã, nem ter ambições. Por exemplo, sem o sonho o homem não tinha conseguido chegar à lua com o sentimento de orgulho, de desejo cumprido e de sonho realizado.

De facto, sem o sonho a humanidade não tinha evoluído e apenas seríamos seres confundidos com animais, o que era realmente avassalador. Antes de mais, se não houvesse algo maior a comandar o rumo da vida do homem, este não teria concretizado as inovações, as criações e os projectos necessários e propícios ao progresso, assim se perdendo toda a progressão da humanidade.

Em suma, a meu ver, o sonho é uma forma de levar a vida, de fazer com que esta faça um pouco mais sentido dentro de nós, de deixar que a consciência nos conduza para além do limite razoável, para que possamos sentir o desconforto do desconhecido e do risco. O sonho é como um quadro ou uma casa, que cada um pinta da forma que bem entender.

 

Débora Almeida

publicado por escoladeescritores às 12:18

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