Bem-vindos. Neste blogue, têm lugar textos da autoria de membros da comunidade educativa da Escola Secundária de Vilela e apontamentos diversos sobre livros e literatura.

16
Jun 15

 

Encerradas as actividades lectivas por este ano, também este blogue encontra um período de merecido repouso. Se assim nos permitirem, cá estaremos no regresso do próximo ano escolar, com muitos e bons textos para vos oferecer. Até lá, sigam o conselho da leitora que hoje nos acompanha e escolham os melhores livros para a travessia do Verão.

 

[Em cima: A leitora (1888), de Vincent Van Gogh.]

publicado por escoladeescritores às 19:06

03
Jun 15

 

A conclusão desta sequência ficou a cargo da Patrícia Dias, do 10.º VA, que assina o parágrafo hoje publicado, passível de ser incluído no já referido conto de Vergílio Ferreira. Esperemos que as várias propostas que aqui demos a conhecer vos tenham agradado e até despertado o interesse para outras leituras.

 

O sol baixara um pouco e estendia agora uma estrada de lume pelas águas. Um barco à vela atravessou-a e um momento foi como se as chamas o envolvessem. O rapaz calou-se e a rapariga não sabia que perguntar. Ou tinha várias perguntas, mas não sabia qual estaria certa.

Era um dia de Verão, o céu estava azul, embora houvesse uma leve neblina ao fundo do mar. Estava calor e, por isso, ela vestia uma camisola branca com flores coloridas e uns calções. Tanto o rapaz como a rapariga estavam em silêncio, limitavam-se a olhar um para o outro. Não era um olhar qualquer, era diferente! Era perfeitamente perceptível que ambos sentiam algo um pelo outro. Talvez fosse mais do que o simples carinho que normalmente se sente por um amigo. O rapaz tinha imensos motivos para estar apaixonado por ela. Pode-se dizer que era a rapariga ideal que qualquer rapaz gostaria de namorar, não só pela aparência, mas também pela sua personalidade, que era forte. Ela era de tez morena, tinha um sorriso encantador e cabelos loiros, compridos e encaracolados. Tinham ambos dezasseis anos, mas aparentavam ter mais idade pelo facto de estarem sentados numa esplanada à beira mar, sozinhos, como se fossem um casal de adultos. Apesar de tudo, a rapariga era sensível, e notava-se perfeitamente que gostava daquele rapaz como nunca tinha gostado de outro! Talvez fosse o seu verdadeiro amor.

– Sempre fazes exame em Outubro? – disse ela por fim.

publicado por escoladeescritores às 11:07

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