Inserimos hoje no nosso blogue a poesia satírica da Inês Melo, do 10.º D, que estabelece um confronto paródico entre a aparência e a essência de uma rapariga. Boas leituras.
Ai que bela rapariga que ali vai,
com aquele seu passo confiante,
mas não passa de uma ignorante!
Ai, que bela rapariga ali vai!
Bem aprumada de casa ela sai:
os seus poros respirando burrice,
o que ela diz é só palermice.
Ai, que bela rapariga ali vai!
A barbárie que daquela boca sai!
Não há base que tape tanto saber!
Mas toda a gente a quer conhecer.
Ai, que bela rapariga ali vai!