Bem-vindos. Neste blogue, têm lugar textos da autoria de membros da comunidade educativa da Escola Secundária de Vilela e apontamentos diversos sobre livros e literatura.

24
Mar 11

 

Publicamos hoje um poema do Carlos Carvalho, do 11.º B (que regressa, assim, a este espaço), abordando o contraste entre a protecção da infância e o abandono da maturidade.

 

Corpo de homem,

Cabeça de menino,

Quem me dera hoje

Ser de novo pequenino.

 

Dormir e acordar

Em constante alegria,

Rodeado de amor,

Paz e harmonia.

 

Estar junto de quem

Nesse tempo me ajudou a crescer,

Deu tudo o necessário

Para eu bem viver.

 

Ser criança de novo

Seria, sinceramente,

Mais que um desejo, sonho,

O que queria realmente.

 

Sorrir e receber sorrisos,

Chorar e ser acarinhado,

Correr e ser perseguido,

Dormir e ser admirado.

 

Porque nascer pequenos e não grandes?

Assim, poderíamos aproveitar

Aquilo que desprezamos,

Mas que passamos a invejar.

 

É a vida de criança

Que a todos falta faz,

Por isso percam um pouco de tempo

E no tempo voltem atrás.

publicado por escoladeescritores às 12:15

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