Aqui se divulga a composição satírica assinada pela Joana Pacheco, do 10.º C.
Cantiga de escárnio e mal dizer
Pensei em ti
como um homem belo
quando me deparei
com algo singelo.
O teu rosto reflecte
um homem maduro,
mas adormece
o teu lado obscuro.
És o deus do governo
que toda a gente teme;
com o teu olhar terno,
nem pareces um verme.
Mas, aqui, eu te digo
que não és especial,
só vês o teu umbigo
e só cometes o mal.
Tratam-te por doutor,
pois só te vêem por fora,
mas não tens valor
nem gostas da Dora.
Dora, tua mãe adorada,
que tanto faz por ti,
de noite fica acordada
a rezar por ti.
És um traidor e um ladrão
que não gosta de ninguém;
nunca pedes perdão
a quem te quer bem.