Eis a segunda e última parte da carta que Miguel Lopes, do 11.º A, escreveu ao Padre António Vieira no final do ano transacto.
Tomámos a escravatura como sendo uma prática social em que um ser humano exerce direitos de propriedade sobre outro ser humano, o designado escravo. Teoricamente, o escravo pode ser vendido, ou trocado, isto é, o escravo é tratado como se se tratasse de um qualquer tipo de mercadoria.
Actualmente, pelo menos nos países minimamente desenvolvidos, a escravatura está praticamente abolida e, por isso, raramente nos deparamos com casos desta natureza. Para isso, foi preponderante a actuação de Vossa Excelência no que toca à sensibilização e à moderação das mentalidades do século XVIII.
Digo que foi algo preponderante, porque, caso não houvesse a atitude, coragem, inteligência e destreza de Vossa Excelência, talvez ainda hoje fôssemos de certa forma uns seres pouco civilizados.
Saliento também que as acções de Vossa Excelência se perpetuam até à actualidade, sendo, ainda hoje, um misto de ensinamento e exemplo para qualquer pessoa.
Sem me querer alongar, compete-me agora dizer que Vossa Excelência é um marco da história luso-brasileira, um exemplo a seguir e que nunca deverá ser esquecido.
Resta-me desejar umas boas entradas no ano que se avizinha e deixar votos de felicidade.