Bem-vindos. Neste blogue, têm lugar textos da autoria de membros da comunidade educativa da Escola Secundária de Vilela e apontamentos diversos sobre livros e literatura.

29
Out 14

 

Prosseguindo na senda das recensões críticas ao filme Singularidades de uma rapariga loura, de Manoel de Oliveira, apresentamos hoje o artigo da Juliana Campos, do 10.º VA. Boas leituras e bom cinema.

 

Crítica de cinema

Juliana Campos

 

Singularidades de uma rapariga loura é um filme realizado pelo cineasta Manoel de Oliveira, que adaptou a obra de Eça de Queirós e fez com que esta se tornasse uma longa-metragem bastante curiosa, talvez pelos pormenores que a constituem ou, então, pelo seu final inesperado.

Do meu ponto de vista, Oliveira cumpriu bastante bem o objetivo de apresentar o presente e o passado, bem como todas as atividades que os interligavam. A atenção prestada aos pormenores é igualmente importante e extremamente bem conseguida.

No entanto, acho que o desenlace é pouco objetivo; isso faz com que se fique a pensar na razão para que o filme acabe assim, e só depois de se refletir é que realmente se chega a uma conclusão.

Finalizo dizendo que é necessário olhar e interpretar, e não apenas ver, para se poder chegar à conclusão que é pretendida pelo realizador, isto é, que a personalidade é mais importante do que a aparência.

publicado por escoladeescritores às 15:57

23
Out 14

 

No âmbito da disciplina de Português do 10.º ano, na sequência do estudo do texto de apreciação crítica, os alunos assistiram a uma exibição do filme Singularidades de uma rapariga loura (2009), de Manoel de Oliveira, tendo sido depois incitados a escrever uma recensão acerca dessa obra. Alguns dos textos então produzidos vão ser publicados nas nossas próximas entradas, configurando um olhar múltiplo e, naturalmente, diversificado sobre uma peça importante do cinema português contemporâneo.

A abertura desta série cabe ao artigo da Catarina Meireles, do 10.º VA. Esperemos que o apreciem e fiquem ainda com mais vontade de conhecer os textos que se seguirão.

 

Crítica de cinema

Catarina Meireles

 

Escrito por Eça de Queirós e adaptado ao cinema por Manoel de Oliveira, Singularidades de uma rapariga loura proporciona-nos uma visão ampla de valores morais que se arrastam até à sociedade actual.

Oliveira manteve-se fiel ao estilo clássico e elegante do texto, tendo adaptado apenas o essencial, evitando também grande sofisticação tecnológica.

Apesar de bela e idílica, a história que nos é transmitida sofre contratempos, mas resiste, o que nos remete para a sua dimensão realista.

Todas as personagens foram bem interpretadas, destacando-se Luísa, por Catarina Wallenstein, e Macário, protagonizado por Ricardo Trêpa.

Em suma, esta obra mistura a ironia e o amor com choques morais, destacando-se a ilusão, o materialismo e a cleptomania: afinal, as singularidades da rapariga loura.

publicado por escoladeescritores às 10:03

16
Out 14

 

O Prémio Nobel da Literatura, atribuído pela Academia Sueca, recaiu este ano no escritor francês Patrick Modiano, autor de romances que rememoram esse período terrível da recente historia francesa que foi o tempo da ocupação nazi. As suas personagens, no entanto, transcendem características epocais e expõem traços da condição humana, passíveis, portanto, de serem encontrados noutros tempos e lugares.

Em Portugal, Modiano conta já com bastantes obras traduzidas, desde Na Rua das Lojas Escuras (Rue des Boutiques Obscures, 1978), editado em 1987 pela Relógio d’Água, até O Horizonte (L’Horizon, 2010), lançado pela Porto Editora em 2011. Não faltam, pois, razões para conhecermos melhor este importante escritor contemporâneo.

publicado por escoladeescritores às 13:58

08
Out 14

 

É bom sabermos com o que podemos contar: ano após ano, o Outono marca o seu regresso com as folhas castanhas ou amareladas das árvores, e é também nesta altura que o nosso blogue regressa à actividade, de novo apresentando pequenos textos sobre a vida literária ou editorial e, sobretudo, da autoria de alunos do Agrupamento de Escolas de Vilela. Está aberta a época. Boas leituras, pois, para todos.

publicado por escoladeescritores às 15:54

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